sexta-feira, julho 15, 2022

Naming Rights


Quando uma empresa realiza o patrocínio de um projeto cultural, ela obtém contrapartidas. Além do aumento de brand awareness, da divulgação por parte dos artistas ou do acesso aos dados, há os naming rights. Embora a possibilidade seja recente, ela é bastante vantajosa. Mas, afinal, o que é naming rights?

De forma simples, essa abordagem trata da concessão legal para nomear um evento ou local específico. Ou seja, a marca que adquire esse direito pode colocar o seu nome em determinada realização cultural. Quando aproveitado da forma correta, é algo bastante vantajoso. Além de saber o que é naming rights, é interessante pensar em quais são os seus benefícios. Quer descobrir as vantagens? Então, continue a leitura!

Aumento da visibilidade do patrocínio

Quando os direitos de nome são adquiridos, a marca maximiza a visibilidade da empresa e da ação. Sempre que a imprensa fala sobre o evento ou o local, há citação direta. Isso aumenta o alcance da mensagem e cria um mecanismo de divulgação orgânica. A Orquestra HSBC, por exemplo, realizou a cessão do nome para a instituição bancária. Sempre que um evento é apresentado nos jornais ou na televisão, a marca ganha divulgação sem ser necessário comprar espaço publicitário.

Ampliação do reconhecimento de marca

Como a exposição aumenta, também há a possibilidade de o estabelecimento ser reconhecido e lembrado com facilidade. Trata-se de algo interessante para a ativação em determinada região ou até para lançar um novo produto. Ao saber o que é naming rights, portanto, o empreendimento ganha a chance de se tornar a opção mais lembrada.

No marketing esportivo brasileiro, uma ação recente é da Assaí Atacadista. Com a aquisição de naming rights, o principal campeonato nacional de futebol será apresentado como “Brasileirão Assaí — Série A”. Isso permite que o empreendimento se posicione com fortalecimento no segmento.

Associação a eventos de sucesso

Outro grande benefício de recorrer a essa possibilidade é que a marca passa a estar associada a eventos de sucesso. Isso ajuda o negócio a ter uma imagem positiva perante o público, além de melhorar a reputação de uma forma geral.

Para completar, a associação leva a uma transmissão de valores importante. A Mostra 3M de Arte Digital envolve artistas com diferentes propostas. Como consequência, a 3M consegue se alinhar a um projeto moderno e que transmite valores como inovação e valorização da produção artística nacional. Ao final, é vista de um jeito melhor e fortalece seus próprios valores.

Ampliação do retorno sobre a ação de patrocínio

Quando um empreendimento oferece recursos para um projeto cultural, ele espera ter um retorno. Para fazer a medição, é comum usar o retorno sobre investimento (ROI) e, de maneira mais efetiva, o retorno sobre objetivos (ROO). Com o uso de naming rights, os resultados são favorecidos. O aumento de alcance, a melhoria na imagem e o fortalecimento podem gerar novas oportunidades de negócio. Como consequência, o retorno é ampliado.

O Museu Hering é um exemplo. Por meio de exposições, a marca conta a história do próprio desenvolvimento e ainda trata de outros temas artísticos. Isso gera uma boa penetração no setor cultural, melhora o reconhecimento e ajuda o estabelecimento a se consolidar entre os líderes de varejo. Então, o investimento é favorecido.

Diferenciação quanto à concorrência

Em um cenário com opções semelhantes, é preciso buscar formas de agregar valor e de se destacar. Então, é possível sair à frente da concorrência e ganhar a preferência do cliente. Os naming rights permitem que o seu negócio dê o nome a um evento ou local de forma única. A partir do momento em que a marca nomeia um elemento, nenhum outro empreendimento terá essa oportunidade. Assim, há a diferenciação.

O Dolby Theatre, em Los Angeles, é um bom exemplo. A empresa de tecnologia Dolby comprou os direitos de nome e, com isso, consegue sair à frente dos concorrentes. Ao saber o que é naming rights você verá que essa é uma oportunidade de se destacar no mercado e ampliar os resultados. Então, basta usar a ferramenta do jeito certo para ter um desempenho ainda melhor no marketing cultural!

sábado, março 05, 2022

A Parabola da Formiga Desmotivada


"Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.

A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial... A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida."

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"Uma das melhores frases que já escutei nos últimos tempos foi: "Os funcionários largam os GESTORES e não as empresas", já vi muito profissional competente se desmotivar ou largar o emprego por conta da "chefia", mesmo adorando a empresa, infelizmente estas coisas não chegam até o dono ou acionista e o futuro da empresa é incerto, pois uma empresa "boa" nada mais é do que um conjunto de bons colaboradores, máquinas não produzem sozinhas nem atendem clientes."

Fonte: Atila Honori
https://www.linkedin.com/pulse/baseado-depoimento-de-atila-honori-voc%C3%AA-conhece-da-rodrigues-costa