quarta-feira, agosto 27, 2025

Tchau Agosto


Agosto terminou deixando um gosto estranho, daqueles meses que a gente olha pra trás e pensa “Meo Deus, o que foi isso”. No trabalho, as vendas quase não apareceram, e isso trouxe aquela velha sensação de estar nadando contra a corrente. Ao mesmo tempo, abriu espaço para repensar os rumos: comecei a estudar novos nichos, principalmente a ideia de incluir comidas congeladas no delivery de macarrão. A esperança é que essa frente consiga engrenar melhor, ou pelo menos complementar o que já existe.

Outra mudança foi investir no ChatGPT pago, que virou um braço direito para organizar a bagunça. Ajudar a desenrolar pendências, estruturar ideias de novos serviços, colocar ordem nos livros que já estão prontos e preparar a publicação deles para os próximos meses. Não deixa de ser curioso pensar que até esse texto aqui nasce desse apoio.

Na vida pessoal, agosto também foi um mês de decisões delicadas. Teve a questão da “pessoa”, e ainda a possibilidade de mudar de cidade. Não vou detalhar, porque faz parte do que prefiro guardar, mas o diário serve também como desabafo. Somando a tudo isso, o tempo para escrever foi quase inexistente, poucos textos publicados e uma certa frustração por não conseguir manter a constância que eu gostaria.

Financeiramente, o peso foi brutal. Além da reorganização que já vinha sendo necessária, entrou a consulta de vista, novas lentes que não são nada baratas e para piorar, um gasto alto com o carro que, no fim, nem ficou como deveria. A soma disso tudo deixou as contas em um nível crítico, daqueles que fazem repensar cada passo e cada centavo. To parecendo time de futebol brasileiro.

E no meio dessa montanha-russa, a mente também cobrou seu preço. Teve ansiedade, noites mal dormidas e até alguns momentos de pânico, mas nada que não dê para respirar fundo e seguir em frente, ate porque não tem outra alternativa. Talvez seja só o corpo lembrando que não é máquina, que também precisa de pausa. Setembro está aí e a esperança é que venha com mais equilíbrio.

sexta-feira, agosto 22, 2025

E se Henry Cavill fosse o Batman

E se Henry Cavill fosse escolhido para interpretar o Batman no novo DCU?


Henry Cavill já foi o Superman da nossa geração. Durante quase dez anos ele carregou a capa vermelha e o símbolo da esperança, mesmo em meio a um universo cinematográfico bagunçado e cheio de altos e baixos. Para muitos fãs, Cavill é o Superman definitivo, mesmo sem ter tido o filme solo que merecia. Só que o tempo passou, James Gunn assumiu o comando da DC, e agora o manto do Homem de Aço está nas mãos de David Corenswet.

Mas surge a pergunta: e se, nesse momento em que Gunn procura um novo Batman para dividir a tela com o novo Super, a escolha caísse justamente em Henry Cavill?

A ironia seria deliciosa. O mesmo ator que já foi a face da esperança, agora se tornando o símbolo do medo em Gotham. A mudança seria radical, mas não absurda. Cavill tem físico, presença e, convenhamos, uma cara que combina tanto com o charme do playboy Bruce Wayne quanto com a imponência do vigilante mascarado. E seria uma jogada ousada da DC: transformar o antigo Superman em um novo Batman, algo inédito no cinema de heróis em larga escala.

Claro, a primeira reação seria polêmica. Fãs do Superman veriam isso como uma espécie de “traição” à memória do personagem, enquanto outros comemorariam finalmente ver Cavill ganhar destaque em um papel que talvez tivesse mais espaço criativo do que o Superman de Zack Snyder conseguiu dar. O ator teria a chance de mostrar um lado mais sombrio, humano e quebrado, bem diferente do semideus kryptoniano.

E o impacto no universo compartilhado? Teríamos David Corenswet como Superman enfrentando Henry Cavill como Batman. Imagine a cena: o novo Super de rosto jovem, otimista, cheio de brilho, confrontando um Cavill mais velho, marcado e desconfiado. Seria quase uma metáfora visual da passagem de bastão, o Cavill que já foi a esperança, agora desafiando a nova geração no papel da escuridão.

E se Cavill entrasse mesmo nesse universo de James Gunn, o uniforme seria outro espetáculo à parte. Diferente da escuridão sufocante do Snyderverse, Gunn tem mostrado que gosta de cores vivas, de um mundo que não tem medo de ser quadrinhesco. Dá pra imaginar Cavill com um traje azul escuro combinado com cinza, nada exagerado, mas elegante, com detalhes amarelos destacando o símbolo do morcego no peito, quase como um respiro de luz em meio às sombras. E a máscara, essa sim, teria que ser intimidadora: um design agressivo, olhos penetrantes, pronta para congelar o coração de qualquer bandido de Gotham. Visualmente, seria sensacional, um Batman que equilibra a tradição sombria com a energia colorida que Gunn vem trazendo para o novo DCU.

No fim, talvez seja improvável que James Gunn arrisque tanto. Ele parece buscar um elenco mais “fresco”, sem as amarras do passado. Mas só de imaginar Henry Cavill vestindo a armadura do morcego, podemos sentir o peso dramático dessa escolha. Seria a maior reviravolta da história dos filmes da DC, e uma que com certeza colocaria todo mundo para debater por anos.

Porque, no multiverso dos fãs, sempre existe a possibilidade: e se Henry Cavill não tivesse sido apenas o Superman mas também o Batman?


quinta-feira, agosto 07, 2025

Loja Multiverso do Kaka

LOJA MULTIVERSO DO KAKA

Abrimos a Loja do Multiverso do Kaka!

Pois é galera, chegou a hora de dar tchau pra alguns itens da minha coleção. Mas calma, não é drama  é oportunidade!

Depois de anos acumulando Funkos, action figures e outras preciosidades nerds (e alguns exageros impulsivos em pré-vendas que nem chegaram a sair da caixa), decidi abrir espaço nas prateleiras e lançar a Loja do Multiverso do Kaka.

Sim, agora o blog tem uma extensão comercial! Um cantinho onde estou vendendo colecionáveis usados em ótimo estado, a maioria com caixa, e com aquele preço camarada que todo nerd raiz respeita. Nada de superfaturamento. É tudo feito por mim, com envio rápido, carinho e (claro) aquele toque de caoticidade que só o Multiverso tem.

A loja já está no ar e aos poucos vou cadastrando novos itens, então vale a pena ficar de olho, porque tem coisa rara vindo aí.

Se você curte cultura pop, quer completar a coleção ou simplesmente dar uma força pro trampo independente, cola lá:

loja.multiversodokaka.com.br

E ah, se tiver alguma dúvida, pode me chamar direto no Insta ou pelo contato do blog.

Valeu por sempre apoiar esse multiverso doido que construímos juntos!


quarta-feira, agosto 06, 2025

Jurassic World Rebirth


Só hoje assisti Jurassic World Rebirth, mais de um mes depois do lançamento oficial. Ou foi por falta de tempo ou falta de interesse também, dei prioridade ao Superman e Quarteto Fantástico, e ir sempre ao cinema, mesmo pagando meia, tá complicado quando o ingresso esta mais de 60 reais, fora estacionamento. 

Jurassic World Rebirth tenta reviver o espírito da franquia com uma nova roupagem, efeitos visuais de ponta e monstros ainda mais absurdos. Mas, no meio de dinossauros mutantes, turistas perdidos e vilões ruins, quem realmente salva o filme do desastre completo é Scarlett Johansson. Se não fosse por ela, seria só mais uma sequência esquecível entre tantas.

A história se passa anos depois de Dominion, numa realidade em que os dinossauros sobrevivem isolados em regiões remotas. Um grupo é enviado a uma ilha para coletar sangue de espécies específicas com a desculpa de criar uma cura para doenças cardíacas, um pretexto científico meio furado que ninguém engole, mas que serve para colocar os personagens no meio do caos. Claro que tudo dá errado, como manda o manual da franquia e o que era uma missão controlada se torna uma luta desesperada pela sobrevivência. E nisso incluímos um passeio caótico de barco, emboscadas na floresta e a ameaça de novas aberrações genéticas, como um Rex estranho, um monstro tão caricato que parece ter saído direto de um jogo de videogame ou melhor de uma franquia Alien pois ele tem uma testa gigante e é bem feio.

O filme tem direção de Gareth Edwards, que já mostrou talento em blockbusters como “Godzilla”, e aqui repete o bom uso da escala e do suspense visual. Algumas cenas realmente impressionam especialmente as sequências aquáticas e as tomadas noturnas, com uma fotografia que remete ao estilo clássico de Spielberg. A trilha sonora original também está lá com temas originais de John Williams. Só que nada disso segura o filme quando o roteiro insiste em andar em círculos e repete fórmulas desgastadas da saga. A narrativa parece ter medo de ousar e volta sempre para a mesma estrutura: grupo isolado, ameaça crescente, dinossauros descontrolados e uma grande fuga final. É simplesmente mais do mesmo e você chega no final do filme e não sabe qual deles está vendo porque simplesmente é igual aos outros.

E é aí que entra Scarlett. Interpretando Zora, uma bióloga cética e determinada, ela entrega uma atuação que eleva o nível de todo o elenco e isso não é exagero. Cada cena dela traz uma presença magnética que falta aos demais. Enquanto os outros personagens parecem correr de um lado para o outro apenas cumprindo tabela, Johansson injeta humanidade, dor, sarcasmo e tensão real em suas falas. Quando o filme tenta se perder no meio dos rugidos e explosões, é ela quem puxa o espectador de volta para a tela. Sua personagem até tem momentos de ação, mas o que realmente impressiona é o quanto ela consegue segurar o drama com os olhos e um simples silêncio. É um tipo de atuação que não se espera de um blockbuster de dinossauros e talvez por isso funcione tão bem.

Mahershala Ali e Jonathan Bailey têm seus momentos, mas estão presos a personagens mal desenvolvidos. O roteiro não dá muito espaço para que cresçam, e eles acabam ofuscados, mesmo com talento de sobra. Já o vilão é o estereótipo do executivo ganancioso e sem alma, daqueles que a gente já viu mil vezes e até cansa. Sempre fica clichê demais isso, parece que estamos vendo o mesmo filme varias vezes e no final, o vilão sempre é devorado. Os civis perdidos na ilha também não ajudam, são caricaturas de “família em apuros” que mal justificam o tempo de tela. Bem fraco mesmo.


Antes de finalizar, não podia deixar de mencionar essa parte do filme. Mesmo com tantos dinossauros novos, mutações bizarras e monstros inventados em laboratório, nada supera o impacto que o velho e conhecido T-Rex ainda causa. Ele aparece pouco, quase como uma lenda viva, mas rouba a cena com facilidade. Surgindo do nada e com seu clássico rugido que arrepia até quem já viu isso mil vezes em poucos minutos, o T-Rex lembra a todos por que ele sempre foi o verdadeiro rei do parque e entrega a melhor sequência do filme. É uma participação rápida, mas poderosa o suficiente para deixar a sensação de que a franquia não precise inventar tanto quando já tem um ícone desse calibre no elenco.

No final, Jurassic World Rebirth não é um completo desastre, mas também está longe de ser o renascimento prometido. Tem bons momentos visuais, cenas de ação divertidas e um clima nostálgico que pode agradar aos fãs mais fiéis. Mas sinceramente, falta coragem narrativa e sobra fórmula reciclada. O saldo só não é mais negativo porque Scarlett Johansson entrega uma performance tão acima da média que parece ter vindo de outro filme. Se a Universal quiser mesmo recomeçar a franquia, talvez o segredo não esteja em dinossauros maiores ou mutações mais bizarras mas em personagens que realmente importem, como o de Zora. E, de preferência, com Scarlett no comando. A gente agradece e por favor tragam a Bryce Dallas e coloquem junto com a Scarlett. 

Até a próxima!