O universo de Star Wars é gigantesco. Não só em tamanho galáctico, mas em quantidade de produções que expandem a saga além dos filmes clássicos. Se você sempre se perguntou por onde começar (ou como reorganizar a maratona), aqui está a linha do tempo definitiva com filmes, séries e animações em ordem cronológica dos eventos. Prepare o sabre de luz, a pipoca e a playlist de John Williams, porque a viagem começa agora!
The Acolyte (2024)
A primeira produção live-action ambientada na Alta República, cerca de 100 anos antes da trilogia prelúdio. Aqui, acompanhamos o surgimento do lado sombrio da Força enquanto a galáxia ainda respira um aparente equilíbrio. Intrigas, assassinatos e os Jedi começando a perder o controle da situação.
The Acolyte nos leva a um período raramente explorado, os Jedi estão no auge de seu poder, guardiões respeitados da paz e da ordem, e a galáxia vive uma era de prosperidade. Mas nem tudo está tão harmonioso quanto parece. Aos poucos, vemos as rachaduras começarem a se formar tanto dentro da Ordem Jedi quanto fora dela, onde uma ameaça antiga e esquecida começa a despertar.
A série propõe um thriller de mistério, com uma protagonista envolta em segredos e conspirações que desafiam a narrativa tradicional Jedi x Sith. The Acolyte é essencial para quem quer entender como o lado sombrio da Força foi se infiltrando nos bastidores antes da queda da República. Mais do que uma prequel, é uma aula de tensão e construção de mundo.
Episódio I – A Ameaça Fantasma (1999)
Tudo começa quando dois Jedi, Qui-Gon Jinn e Obi-Wan Kenobi, descobrem um menino chamado Anakin Skywalker. Ao mesmo tempo, Darth Maul surge com seu sabre duplo e uma guerra comercial está prestes a explodir. É política, Força e corridas de pods no melhor estilo George Lucas. Resumidamente é isso.
Aqui está a origem da saga como a conhecemos hoje pelo menos na ordem cronológica. A Ameaça Fantasma apresenta o jovem Anakin Skywalker, um escravo com uma ligação excepcional com a Força. Mas o foco principal do filme é outro: a instabilidade política da galáxia. A Federação do Comércio bloqueia Naboo, a rainha Padmé Amidala busca ajuda no Senado, e dois Jedi, Qui-Gon Jinn e Obi-Wan Kenobi, investigam a situação, sem perceber que estão sendo manipulados por uma força obscura maior.
Apesar de suas polêmicas (Jar Jar Binks, estamos falando de você), o filme é fundamental para entender as origens do conflito que dominará toda a trilogia. Além disso, temos a introdução de Darth Maul, um dos vilões mais estilosos da saga, e uma das melhores lutas com sabre de luz até hoje.
Episódio II – Ataque dos Clones (2002)
A galáxia entra em crise. Jedi estão sendo assassinados, um exército clone aparece do nada e o jovem Anakin começa a trilhar um caminho sombrio. É o início da Guerra dos Clones.
Cerca de dez anos depois do episódio I, vemos uma República enfraquecida, Jedi sobrecarregados e uma ameaça ainda maior se formando nas sombras. Ataque dos Clones mostra Anakin Skywalker dividido entre seu dever como Jedi e seus sentimentos por Padmé, que agora é Senadora. Seu romance proibido é o motor emocional do filme e também o início da tragédia que está por vir.
Enquanto isso, Obi-Wan investiga uma tentativa de assassinato que o leva até Kamino, onde descobre a criação de um exército de clones encomendado, teoricamente, pelos próprios Jedi. A guerra está prestes a explodir, manipulada por uma figura misteriosa: o Conde Dookan, ex-Jedi convertido ao lado sombrio.
É aqui que o universo de Star Wars começa a se transformar de um drama político para uma guerra total. O título não mente os clones atacam e o equilíbrio começa a ruir.
Star Wars: The Clone Wars (2008–2020)
Animação essencial. Aprofunda os eventos entre os episódios II e III, apresenta personagens incríveis como Ahsoka Tano e mostra os horrores da guerra. É aqui que Anakin vira um verdadeiro herói… até começar a cair.
Se os filmes mostram a Guerra dos Clones de forma superficial, essa animação mergulha fundo na lama do conflito. The Clone Wars não é apenas uma das melhores produções de Star Wars é, para muitos fãs, o verdadeiro coração da saga. Com arcos complexos, desenvolvimento de personagens e um cuidado extremo com os detalhes, a série mostra o impacto da guerra nos Jedi, nos clones e na galáxia.
Ahsoka Tano, a aprendiz de Anakin, surge como uma das personagens mais queridas e bem construídas da franquia. Vemos Anakin amadurecendo como general, mas também sendo corroído pela guerra e pela raiva. Obi-Wan enfrenta dilemas éticos, e até os clones, antes vistos como peças genéricas, ganham alma e individualidade.
O último arco da série se conecta diretamente com A Vingança dos Sith, fazendo do final de The Clone Wars uma das experiências mais emocionantes e trágicas da saga.
Episódio III – A Vingança dos Sith (2005)
O Império nasce. Anakin Skywalker se transforma em Darth Vader, os Jedi são exterminados na icônica Ordem 66 e a galáxia mergulha em trevas. O final da República nunca foi tão épico e trágico.
Aqui, tudo se encaixa e tudo desmorona. A Vingança dos Sith é talvez o episódio mais trágico de toda a saga. A guerra chegou ao ápice, a galáxia está em frangalhos, e a manipulação de Palpatine atinge seu objetivo final: transformar Anakin Skywalker em Darth Vader. É uma jornada dolorosa ver um herói tão poderoso cair, não por fraqueza, mas por amor, medo e ilusão.
Os Jedi são exterminados pela Ordem 66, uma das cenas mais impactantes da saga, e a República se transforma oficialmente no Império Galáctico. Padmé morre, os filhos de Anakin são separados e escondidos. É o marco da virada, onde a esperança parece ter desaparecido mas, nas entrelinhas, ela sobrevive.
Esse filme é mais do que um capítulo: é o elo entre o heroísmo idealista do passado e o desespero opressivo que virá.
Star Wars: The Bad Batch (2021–)
Logo após a queda da República, um grupo de clones "defeituosos" se torna renegado e tenta sobreviver no início do Império. É tipo o "Esquadrão Suicida" do universo Star Wars, só que com mais coração.
Spin-off direto de The Clone Wars, essa animação acompanha um grupo de clones que, por não serem afetados pela Ordem 66, se tornam foras da lei em meio ao nascimento do Império. O grupo, conhecido como Lote Ruim (ou Bad Batch), tenta encontrar seu lugar em uma galáxia que virou as costas para eles.
A série traz um olhar mais íntimo sobre os primeiros anos do Império e as consequências imediatas da queda dos Jedi. Também aprofunda a questão da identidade dos clones, que agora são descartados em prol de um novo tipo de exército. Há ação, emoção e muita crítica sobre como regimes autoritários tratam aqueles que não servem mais aos seus propósitos.
Obi-Wan Kenobi (2022)
Anos depois da traição de Anakin, o velho mestre Jedi vive recluso em Tatooine… até ser forçado a sair da sombra para proteger a pequena Leia. Um drama com peso emocional e um novo duelo com Darth Vader.
Passada cerca de dez anos após A Vingança dos Sith, essa minissérie mostra um Obi-Wan derrotado, escondido, vigiando de longe o jovem Luke Skywalker. Mas os fantasmas do passado não o deixam em paz. Quando a pequena Leia Organa é sequestrada, Kenobi se vê forçado a sair do exílio e enfrentar tanto seus inimigos quanto suas próprias culpas.
A série traz um duelo intenso e emocional entre Obi-Wan e Darth Vader, reacendendo uma chama que parecia apagada. Ao mesmo tempo, mostra como a esperança resiste, mesmo nos corações mais abalados. Ver Obi-Wan, um mestre outrora confiante, se reerguer aos poucos é como assistir a uma velha chama sendo reacendida. É pessoal, doloroso e absolutamente necessário para quem acompanha essa saga desde os primeiros passos. A luta final entre Vader e Obi-Wan vale toda serie. É uma incrível volta aos velhos tempos de Star Wars e uma inigualável chance de ver os dois em seu auge de força e poder.
Solo: Uma História Star Wars (2018)
A juventude do canalha mais amado da galáxia: Han Solo. Conhecemos Chewie, Lando, a Millennium Falcon e a origem do “parsec” mal interpretado por décadas. Uma aventura despretensiosa que entrega mais do que promete.
Solo é uma daquelas histórias que, mesmo sabendo o destino do personagem, conseguem surpreender no percurso. Aqui, vemos o jovem Han Solo antes de se tornar o piloto cínico e carismático que conhecemos em Uma Nova Esperança. A galáxia ainda está sob o domínio do Império, e Han é apenas um sobrevivente tentando escapar da miséria de Corellia com sua paixão, Qi'ra.
O filme mergulha no submundo do crime espacial, com sindicatos como o Crimson Dawn, e mostra o lado marginal da galáxia onde não há Sith ou Jedi, mas lealdades compradas, traições e ambições. É também aqui que vemos como Han conhece Chewbacca, seu inseparável parceiro, e como ganha a icônica Millennium Falcon de Lando Calrissian em um jogo de sabacc.
Apesar das críticas na época do lançamento, Solo tem méritos importantes: expande o universo com tons de faroeste espacial, cria um Han mais vulnerável (e, por isso, mais humano), e ainda planta sementes para tramas futuras, com a inesperada aparição de Darth Maul liderando os bastidores do crime galáctico. É a história de um garoto que queria fugir… e acabou se tornando uma lenda. (Forcei bastante nessa, ok)
Star Wars Rebels (2014–2018)
Animação que começa como algo simples, mas vira uma das histórias mais impactantes do universo expandido.
Enquanto os Jedi desaparecem da galáxia, um novo tipo de herói surge. Rebels acompanha Ezra Bridger, um órfão sensível à Força, que se junta a um pequeno grupo de rebeldes liderados por Kanan Jarrus um Jedi sobrevivente da Ordem 66. Essa série é uma ponte perfeita entre o fim da trilogia prelúdio e o início da trilogia clássica.
Aqui, vemos o crescimento da Aliança Rebelde, os primeiros movimentos de resistência e a volta de personagens como Ahsoka Tano e até Darth Maul. A série equilibra bem momentos leves e temas profundos, mostrando que a luta contra o Império começou muito antes de Leia enviar uma certa mensagem a um certo droide.
Além disso, Rebels expande o misticismo da Força com conceitos novos e ousados, como o “Mundo Entre Mundos”. Um dos pontos altos da saga para quem quer entender a força além do maniqueísmo tradicional.
Andor (2022–)
A série mais pé no chão de Star Wars. Foca na vida de Cassian Andor antes de Rogue One e mostra como a rebelião começou de verdade. Sem sabres, mas com diálogos afiados e uma carga política intensa.
Andor é Star Wars em seu tom mais adulto, político e realista. Mas o mais impactante da série é como ela mostra o dia a dia sob um regime opressor. Não há sabres de luz, não há grandes batalhas espaciais o que há é medo, desconfiança, injustiça… e, lentamente, esperança. Andor nos lembra que nem toda revolução começa com um herói: às vezes, começa com uma faísca no meio do desespero.
Rogue One: Uma História Star Wars (2016)
Essa é, para muitos, a melhor produção da era Disney. Rogue One mostra como os planos da Estrela da Morte chegaram às mãos da Princesa Leia. Mas mais do que isso, mostra o custo real da guerra. Nenhum dos protagonistas sobrevive, e ainda assim, é um dos finais mais esperançosos de toda a saga.
Jyn Erso, filha de um dos criadores da arma imperial, lidera um grupo suicida em uma missão impossível. É uma história sobre sacrifício, coragem e o que significa lutar por algo maior. A cena final com Darth Vader em fúria é a ponte direta para Uma Nova Esperança e uma das sequências mais eletrizantes da franquia.
Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977)
Aqui foi onde tudo começou. O filme que, em 1977, mudou para sempre a história do cinema. A simplicidade da trama esconde um poder mítico: o chamado à aventura, o nascimento do herói, a luta contra o império opressor. Luke Skywalker, um jovem fazendeiro de Tatooine, recebe uma mensagem escondida em um droide e sua vida nunca mais será a mesma.
Ao lado de Han Solo, Chewbacca, Leia Organa, C-3PO e R2-D2, Luke embarca numa missão desesperada para destruir a arma mais mortal da galáxia: a Estrela da Morte. O duelo com Darth Vader ainda é envolto em mistério, e Obi-Wan Kenobi é o velho mestre que traz o passado à tona. A Força, o Império, os Jedi tudo era novo e mítico.
É o episódio que colocou Star Wars no mapa e ensinou uma geração que, mesmo nos tempos mais sombrios, a esperança pode brilhar como uma estrela.
Episódio V – O Império Contra-Ataca (1980)
Se o Episódio IV é sobre o nascimento da esperança, O Império Contra-Ataca é sobre o preço que se paga por ela. Aqui, os mocinhos perdem. E perdem feio. A Rebelião está sendo esmagada, Luke enfrenta seus próprios limites, e a revelação mais impactante da saga acontece.
É o filme mais sombrio e emocional da trilogia clássica, com destaque para o treinamento de Luke com Yoda em Dagobah e o cerco cruel do Império em Hoth. Enquanto isso, Han e Leia vivem um romance tenso em meio à guerra, que termina com Han congelado em carbonita e Leia desesperada.
Foi ousado para a época mostrar os heróis tão vulneráveis, e por isso mesmo, o filme se tornou cultuado. É quando Star Wars deixa de ser apenas uma aventura espacial e se transforma em uma verdadeira ópera galáctica.
Episódio VI – O Retorno de Jedi (1983)
Luke encara Vader, o Imperador volta à cena, e os Ewoks vencem com gravetos. A redenção de Anakin e o fim do Império... ou pelo menos era o que pensávamos.
Luke Skywalker agora é um Jedi completo, pronto para enfrentar o pai e o próprio destino. Mas ele sabe que a verdadeira vitória não está em destruir Vader, e sim em resgatá-lo. É aqui que Star Wars revela sua alma: não é uma história de guerra, mas de redenção.
O filme começa com a missão de resgatar Han Solo das garras de Jabba the Hutt, numa sequência cheia de ação, humor e criaturas bizarras. Depois, a Rebelião prepara o ataque final contra a nova Estrela da Morte, construída pelo Imperador Palpatine para consolidar o poder do Império.
O clímax emocional ocorre na sala do trono: Vader, dilacerado entre lealdade e amor, faz sua escolha e destrói Palpatine para salvar o filho. Morre como Anakin Skywalker, encerrando o ciclo de tragédia iniciado décadas antes.
É um encerramento épico para a trilogia original e para a saga dos Skywalker, ou assim pensávamos.
The Mandalorian (2019–)
Anos após o episódio VI, um caçador de recompensas encontra um misterioso bebê da raça do Yoda. Din Djarin e Grogu (o Baby Yoda) conquistaram o mundo e reacenderam a paixão por Star Wars. Tem fan service, sim. E a gente ama.
Quando tudo parecia perdido para a franquia após a trilogia sequel, The Mandalorian apareceu como uma rajada de ar fresco. Ambientada poucos anos após O Retorno de Jedi, a série nos leva para os confins da galáxia, longe dos Skywalkers e das batalhas clássicas, para seguir um caçador de recompensas mandaloriano, o enigmático Din Djarin em uma jornada quase solitária.
Mas é quando ele encontra uma pequena criatura da mesma espécie de Yoda, conhecida como Grogu (ou “Baby Yoda”, para os íntimos), que tudo muda. A relação dos dois é o coração da série. The Mandalorian mistura faroeste, samurais e paternidade improvável, trazendo um tom épico, emocional e com doses de ação pontuais.
Além disso, a série reconectou o público com o legado de Star Wars ao incluir personagens como Ahsoka Tano, Boba Fett e até Luke Skywalker rejuvenescido digitalmente. É uma aula de como expandir o universo sem se perder no fan service. Inclusive, o ultimo episodio da segunda temporada da serie, tem uma das cenas mais sensacionais que já vi em toda saga.
O Livro de Boba Fett (2021)
Boba volta dos mortos (literalmente) e tenta governar Tatooine como um chefão. A série é meio The Mandalorian 2.5, mas tem momentos memoráveis e a volta de personagens queridos.
Depois de sobreviver ao Sarlacc, Boba Fett retorna. A série foca na tentativa do lendário caçador de recompensas de se estabelecer como senhor do crime em Tatooine, assumindo o trono de Jabba e tentando governar com respeito em vez de medo.
Com momentos bons e outros questionáveis, O Livro de Boba Fett mistura ação com política criminal intergaláctica. Vemos flashbacks do passado de Boba com os Tusken Raiders, sua redenção pessoal e seus desafios para manter a ordem num território cheio de traições e alianças frágeis.
Curiosamente, alguns dos episódios mais elogiados da série são aqueles que desviam para focar em Din Djarin e Grogu quase funcionando como uma temporada 2.5 de The Mandalorian. Apesar das críticas, a série expande o lado marginal da galáxia e fecha arcos que estavam abertos desde os anos 80.
Ahsoka (2023)
A ex-Jedi continua sua busca por Ezra Bridger e enfrenta o grande vilão Thrawn. É a continuação direta de Rebels, só que em live-action. E ainda temos Sabine, Hera, Anakin e várias surpresas da Força.
Ahsoka Tano, ex-padawan de Anakin Skywalker, finalmente ganha sua série solo em live-action. Depois de ser uma das personagens mais queridas das animações, a série a traz como uma guerreira sábia e solitária, rastreando ameaças remanescentes do Império, principalmente o temido Grão-Almirante Thrawn.
Ahsoka funciona como uma continuação espiritual de Star Wars: Rebels, reunindo personagens como Sabine Wren, Hera Syndulla e Ezra Bridger, e expandindo a mitologia Jedi com elementos místicos, viagens intergalácticas e conceitos profundos da Força.
É também um ensaio para o que pode vir a ser uma nova ameaça em escala galáctica, sugerindo que a queda do Império não trouxe exatamente paz. A série mergulha em temas como legado, perda e responsabilidade, preparando o terreno para futuros grandes eventos como o filme de Dave Filoni, que deve unir todas essas tramas.
Skeleton Crew - (2024)
A série Skeleton Crew se encaixa na cronologia de Star Wars durante a era da Nova República, mais precisamente entre os episódios VI (O Retorno de Jedi) e VII (O Despertar da Força), dentro da mesma linha do tempo de The Mandalorian, Ahsoka e The Book of Boba Fett. Acredita-se que os eventos aconteçam pouco depois da terceira temporada de The Mandalorian.
Esse período é marcado por um vácuo de poder após a queda do Império, onde a Nova República tenta restabelecer a ordem, mas enfrenta o surgimento de forças remanescentes imperiais aquelas que mais tarde darão origem à Primeira Ordem. É nesse caos galáctico que a série se desenvolve.
O foco de Skeleton Crew não está em grandes batalhas nem em personagens consagrados da franquia, mas sim em uma jornada intimista: um grupo de crianças de um planeta pacato se vê perdido em regiões inexploradas da galáxia. A trama é mais uma “história de amadurecimento” do que um conflito galáctico direto mas ambientada no universo Star Wars.
Episódio VII – O Despertar da Força (2015)
Rey, Finn e Poe entram em cena. Han e Leia voltam. Luke está desaparecido. A Primeira Ordem ressurge com uma nova Estrela da Morte (sim, de novo). Um recomeço nostálgico.
Trinta anos depois de O Retorno de Jedi, a galáxia ainda está em guerra. O Império caiu, mas em seu lugar surgiu a Primeira Ordem uma versão mais fanática e destrutiva. Surge então Rey, uma jovem solitária em Jakku, que se vê no centro de uma nova jornada ao encontrar BB-8, um droide com informações vitais.
O filme resgata a estrutura de Uma Nova Esperança, com naves, lutas, sabres e um novo vilão: Kylo Ren, neto de Darth Vader. Ao trazer de volta Han, Leia e Luke (mesmo que brevemente), o filme se equilibra entre o legado e a novidade.
Apesar das críticas por se parecer demais com o Episódio IV, O Despertar da Força foi um sucesso gigantesco e reacendeu o amor pela saga, apresentando uma nova geração de personagens e mistérios mesmo que nem todos fossem bem resolvidos.
Episódio VIII – Os Últimos Jedi (2017)
O mais divisivo dos filmes. Luke desencantado, Rey buscando seu lugar, Snoke morre cedo e Kylo Ren assume tudo. Um filme ousado que quebrou expectativas e fãs no meio.
Se tem um filme que quebrou a internet, para o bem ou para o mal, foi esse. Rian Johnson resolveu subverter tudo: heróis falham, mitos caem, a Força é para todos. Luke Skywalker, antes símbolo da esperança, é apresentado como um exilado amargo e relutante.
Rey busca treinar com Luke, Kylo Ren busca eliminar o passado, e a Rebelião tenta sobreviver com poucos recursos. O filme mergulha em dilemas filosóficos e existenciais, questionando o próprio papel dos Jedi. Para alguns, foi uma renovação ousada e necessária; para outros, uma traição ao legado.
O fato é que Os Últimos Jedi se arrisca como poucos filmes da franquia, e ainda hoje gera debates acalorados o que, convenhamos, também faz parte da mitologia Star Wars.
Episódio IX – A Ascensão Skywalker (2019)
Fechando a saga dos Skywalker, o Episódio IX tenta unir todas as pontas soltas, agradar aos fãs e concluir uma história iniciada em 1977. E nisso reside seu maior problema: a pressa. O retorno do Imperador Palpatine, a revelação da origem de Rey, a redenção de Kylo Ren tudo acontece com velocidade e impacto visual, mas nem sempre com profundidade.
Mesmo com suas falhas, A Ascensão Skywalker entrega emoção, cenas épicas de batalha, e o final simbólico de uma era. Rey assume o nome Skywalker, Kylo encontra redenção, e a Resistência triunfa mais uma vez.
É o adeus a uma linhagem que moldou o destino da galáxia… mas não necessariamente o fim de Star Wars.
O que vem por ai?
Essa é a linha do tempo oficial e mais completa de Star Wars até agora. E se você acha que acabou… bem, com o universo expandido crescendo, sempre pode vir mais por aí. Direto saem rumores sobre uma nova trilogia. O importante é lembrar: não importa a ordem em que você assiste, o que importa é se divertir na galáxia muito, muito distante.
Que a Força esteja com você!