Se você achava que a franquia Predador já tinha feito de tudo, é porque ainda não viu Predador: Assassino de Assassinos. A nova animação lançada em 2025 chegou chutando a porta com três histórias brutais, violentas e estilizadas, todas costuradas pela mesma essência que fez da saga um ícone: caçadas mortais em cenários extremos, com monstros implacáveis e guerreiros que lutam até o último fôlego.
A animação é visualmente impressionante, com traços que lembram Akira e uma trilha sonora que honra o legado da franquia, trazendo de volta os temas clássicos com peso e tensão. Mas não se engane com o formato animado, esse é, provavelmente, o filme mais sangrento de toda a franquia. Literalmente, cabeças voam sem parar.
A primeira história se passa no ano 841 d.C., no meio de uma guerra entre clãs vikings. Em meio ao caos de espadas, gritos e escudos quebrando, surge um Predador diferente de tudo o que vimos antes, gigantesco, com músculos de fazer inveja ao Hulk e movido pela pura força bruta. Um monstro sem sutilezas, mas com sede de destruição. E o que era uma batalha entre nórdicos, se torna um massacre entre civilizações.
Depois, somos transportados para o Japão feudal de 1629, onde dois irmãos, um ninja e um samurai, travam um duelo pessoal cheio de honra, ressentimentos e lâminas afiadas. Mas quando um novo Predador aparece, mais técnico e equipado com armas de precisão, os dois precisam unir forças para sobreviver. Esse segundo alienígena é muito mais ágil e tático do que o primeiro, como se fosse uma nova “classe” da raça. Se os vikings enfrentaram um tanque de guerra, os japoneses enfrentam um assassino de elite.
A terceira história nos joga no meio da Segunda Guerra Mundial, com combates aéreos entre aviões caindo do céu e explosões por todo lado. Aqui, o Predador parece ter um código, ele só ataca aviões em combate. É um caçador que escolhe suas presas com base no caos da guerra. Diferente dos outros dois, seu visual também é único, lembrando mais um piloto alienígena do que um guerreiro tribal. E sim, ele tem uma nave. E sim, ela também é uma arma mortal que caça os aviões no meio da Guerra.
No clímax da animação, os três sobreviventes, um de cada história, acordam acorrentados dentro de uma espécie de nave dos Predadores. E, mesmo sendo de épocas completamente diferentes, são jogados juntos em uma arena. A regra? Um confronto entre si até que sobre apenas um. E aí, o vencedor encara o Predador Mor, uma espécie de super guerreiro, uma lenda viva entre os assassinos, o assassino de assassinos. Sensacional!
O resultado? Um espetáculo brutal, com confrontos épicos, coreografias sangrentas e uma explosão de violência gráfica. É o tipo de animação que não tem medo de chocar o público e faz isso com estilo. Em um tempo em que tantas franquias tentam se reinventar e falham, Predador: Assassino de Assassinos mostra que ainda é possível surpreender, até mesmo em terrenos já muito explorados. Uma bela, sangrenta e selvagem adição ao universo dos caçadores intergalácticos.
Se você gosta de sangue, honra, ficção e um bom banho de nostalgia com trilha sonora clássica, essa animação é pra você. Só não espere piedade. Porque aqui, nem os guerreiros têm tempo pra respirar. É bom demais!
Ah pronto, agora quero um Predador pra minha coleção!
Predador: Assassino de Assassinos, está disponível no Disney Plus.
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