Por que eliminar os Sith traz equilíbrio para força? Uma jornada pela filosofia Jedi e os mitos de Star Wars agora no Multiverso do Kaka!
Fala galera, beleza? Em comemoração ao Star Wars Day, trago dois posts sobre Star Wars essa semana. Nesse, falaremos sobre a mitologia Jedi X Sith e posteriormente, em outro post, a cronologia para quem gostaria de acompanhar toda historia, seja a primeira vez ou pela centésima, não importa.
Por que eliminar os Sith traz equilíbrio para a Força?
A profecia sempre esteve lá, envolta em mistério, sussurrada entre os Jedi e repetida como um mantra que ninguém sabia ao certo o que significava: “O Escolhido trará equilíbrio à Força.” Mas o que é esse tal equilíbrio? E por que, afinal, ele passa necessariamente pela destruição dos Sith?
A pergunta parece simples, mas ela abre caminho para um dos debates mais profundos do universo de Star Wars. De um lado temos os Jedi, devotos da luz, pregando disciplina, compaixão e harmonia com a Força. Do outro, os Sith, agentes do caos, do desejo e do poder individual. Se a Força tem dois lados, não deveríamos buscar o equilíbrio entre eles, e não a eliminação de um?
A resposta está menos na matemática e mais na natureza dessas filosofias.Os Jedi buscam viver em sintonia com a Força. Eles acreditam que seu papel é escutar, entender e agir em consonância com ela. Já os Sith não querem se integrar à Força. Eles querem dominá-la. Moldá-la aos seus desejos. Enquanto os Jedi pregam o desapego, os Sith mergulham na possessividade. Enquanto os Jedi cultivam a paz interior, os Sith abraçam a fúria e a ambição. Não há simetria entre essas visões há conflito de essência.
Quando os Sith ganham poder, o próprio fluxo da Força é corrompido. Ela se desequilibra, tornando-se uma ferramenta de destruição. E foi isso que vimos acontecer durante a ascensão do Império. A Força, uma energia viva que conecta todos os seres, passou a ser sufocada por um domínio sombrio que impedia seu ciclo natural. Os Jedi foram exterminados, a galáxia mergulhou em medo e a Força deixou de fluir livremente.
Eliminar os Sith, portanto, não é apagar o lado sombrio da existência porque ele sempre estará presente, assim como a raiva, o medo e a dor fazem parte da vida. O que se busca é impedir que esse lado tome o controle. O equilíbrio da Força é como o de uma balança sensível, não se trata de ter pesos iguais, mas de impedir que um lado esmague o outro.
E aqui entra o papel do Escolhido. Ele não veio para conviver com os Sith, nem para converter todos em Jedi. Ele veio para quebrar o ciclo de dominação. E para isso, era preciso eliminar quem usava a Força como instrumento de controle absoluto. Essa era a missão.
Ao eliminar os Sith, a Força não se torna apenas “luz”, Ela se torna livre novamente. Retorna ao estado em que pode ser sentida, compreendida e respeitada. Os Jedi antigos falharam ao se fechar em dogmas e os Sith falharam ao buscar o controle absoluto. O equilíbrio está em caminhar entre esses extremos, mas sem permitir que a sombra apague a luz. Eliminar os Sith traz equilíbrio porque encerra um período em que a Força estava sendo usada como uma arma, ao invés de ser compreendida como um elo sagrado entre todos os seres. Não se trata somente de apagar o lado sombrio, mas de restaurar a liberdade da Força para fluir sem correntes, sem impérios, sem manipulação.
No fim das contas, eliminar os Sith é mais do que derrotar vilões. É libertar a própria Força de sua prisão e quando ela volta a fluir, o universo respira aliviado. Talvez o verdadeiro equilíbrio não esteja na ausência da sombra, mas na escolha constante da luz, mesmo sabendo que a escuridão sempre estará por perto.
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